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Comportamento de Custos nos governos locais de Santa Catarina, sob a ótica da Teoria dos Sticky Costs
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As contribuições teóricas e empíricas vêm revolucionando as pesquisas sobre gestão de custos. A mais nova teoria contábil trata do comportamento dos custos e está se consolidando em nível internacional. No Brasil, a Teoria dos Sticky Costs ainda é considera inovadora e as pesquisas incipientes. A temática de custos é considerada recente no setor público, as pesquisas emergiram nas duas últimas décadas, mas o comportamento assimétrico ainda é obscuro na literatura e tido como lacuna de pesquisa. Nesse sentido, esta pesquisa tem por objetivo identificar o comportamento dos custos nos municípios catarinenses, considerando os últimos 20 anos (1999 a 2018). Apesar do comportamento simétrico ainda ser o preceito fundamental, a nova teoria contábil lança dúvidas e afirma que além de assimétricos, os custos podem ter comportamento sticky. Esta pesquisa empírica tem abordagem quantitativa e inovou ao adaptar o modelo estatístico da Teoria dos Sticky Costs, advindo do âmbito empresarial, para analisar os governos locais, mais precisamente, os 295 municípios que compõem o estado de Santa Catarina. Nesta pesquisa, foram rodados 9 modelos de regressões de dados em painel, todos elaborados com base nos preceitos teóricos da assimetria, 8 corroboram a nova teoria. O comportamento assimétrico dos custos públicos, encontrado nesta pesquisa, dá início à novas discussões, já que vai de encontro ao que já é consolidado na literatura governamental, nas práticas orçamentárias e na própria norma jurídica que rege a contabilidade pública.
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9º Congresso Internacional de Contabilidade, Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público
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